Olá, princesas (e príncipes)!!! Tudo bem? Espero que sim. Há quanto tempo não posto uma receitinha, né? Essa é ótima. Pavê de Sonho de Valsa!!!!! Let's go! O tempo de preparo é 45 minutos e rende 8 porções.
Ingredientes para o creme de gemas
- 1 lata de leite condensado
- A mesma medida (da lata) de leite
- 3 gemas
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) de amido de milho
Ingredientes para o creme de chocolate
- 2 xícaras (chá) de leite
- 6 colheres (sopa) de açúcar
- 3 colheres (sopa) de chocolate em pó
- 1 colher (sopa) de amido de milho
Ingredientes para a cobertura
- 3 claras
- 6 colheres (sopa) de açúcar
- 1 lata de creme de leite (gelado e sem soro)
Outros ingredientes
- 1 xícara (chá) de leite
- 3 colheres (sopa) de chocolate em pó
- 1 pacote de biscoito champanhe
- 10 bombons Sonho de Valsa picados
- Raspas de chocolate para decorar
Modo de preparo
Modo de preparo do creme de gemas
Em uma panela, misture todos os ingredientes. Cozinhe, mexendo sempre, até engrossar. Reserve.
Modo de preparo do creme de chocolate
Em uma panela, misture todos os ingredientes. Cozinhe, mexendo sempre, até engrossar. Reserve.
Modo de preparo da cobertura
Bata as claras na batedeira em velocidade máxima até ficarem bem firmes. Junte o açúcar e bata por 10 minutos. Acrescente o creme de leite, mexendo delicadamente.
Montagem
Misture o leite com o chocolate em pó e umedeça os biscoitos. Forre com eles o fundo de uma fôrma refratária ou 8 taças individuais. Coloque o creme de gemas, espalhe os bombons picados, coloque o creme de chocolate e cubra com o suspiro. Decore com raspas de chocolate. Leve à geladeira por 3 horas antes de servir.
Variação
No lugar do Sonho de Valsa você pode usar 1 caixa de Bis picado.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Você está pronto para casar?
Olá pessoas queridas, lavadas e remidas pelo sangue de Cristo!!! Tudo bem?!
Volta às aulas, estou meio sumida. Mas não abandonarei o blog, jamais! Vou escrever mais posts sobre o que o Senhor tem me ensinado a cada dia.
Hoje vou deixar para vocês um texto do Marcos Botelho (confira o site dele q é super legal!!!!).
Vamos lá, people!!!
Nestes últimos dias só tenho respondido a mesma pergunta repetidas vezes: Você está preparado para o casamento?
Lógico que respondo: estou! Mesmo sabendo que é muito mais que palavras, é algo que acontece bem antes da cerimônia de casamento.
O que é estar preparado para o casamento?
É ter certeza de que gosta da pessoa com quem está casando? Isso é muito importante, mas não, não significa que alguém está pronto para casar porque gosta da pessoa.
É ter dinheiro para casar e sustentar o cônjuge? Também é importante, mas está longe de significar estar pronto para casar.
É estar maduro, olhar que já experimentou quase tudo na vida e chegar a conclusão de que está na hora de firmar um relacionamento? Também não.
É quando todos olham para vocês dois e falam que vocês formam um ótimo casal? Acredito que isso é uma dica, mas que não significa estar pronto para casar.
O que é estar pronto para casar então?
Um bom tempo atrás, conversando com um amigo que tinha passado por uma separação, descobri algo muito importante que está nas entrelinhas do amor e que é a base para saber se você está pronto para casar.
Pois descobri, antes mesmo de casar, com companheiros casados, que chegarão dias na vida de casado onde nem você e nem a pessoa estão atraentes, onde o sexo não está mais tão gostoso e que dura alguns minutos, alguns dias um vai estar tão chato a ponto de ser insuportável e que você vai olhar e pensar: a pessoa que eu casei não é esta?
São fases que não duram para sempre, mas que muitos casais não conseguem passar por ela. É um vale onde o amor é colocado em cheque e quase nunca chega em dois ou três anos de namoro. Vem depois que já está casado, onde se perdeu a novidade, onde o pior do outro se encontra.
O que vai manter os dois casados é a mesma coisa que solidificou o amor para a decisão de se casar: O compromisso.
Isso mesmo, você sabe que está pronto para casar quando você toma um compromisso com Deus, com o cônjuge e principalmente com você mesmo. É uma decisão de estar do lado desta pessoa para amá-la, pois foi firmado em um compromisso sagrado.
Esta é uma decisão, pelo menos no meu caso, que se toma sozinho em seu quarto. É uma consciência de entrega, de hombridade, uma decisão de vida selada por Deus na sua alma.
Nos dias bons, esta decisão nem precisará ser lembrada, serão dias de alegria, descoberta, de prazer e júbilo. Mas nos vales escuros, quando nada der certo, a angústia assolar a alma, o inimigo jogar na cara as varias coisas que você fez em “vão” para seu cônjuge, quando você pensar que o amor se esfriou ou não existe mais, você vai encontrar na raiz desta árvore murcha o compromisso selado por Deus.
E na solidão da sua alma, vai respirar fundo, se humilhar e continuar caminhando clamando: Senhor abrevia este vale sombrio, pois sei que vai passar e vou ter prazer e jubilo de novo!
Sabemos quando estamos prontos para casar, quando o amor solidificado em um compromisso interno de ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-a e respeitando-a até que a morte nos separe.
Volta às aulas, estou meio sumida. Mas não abandonarei o blog, jamais! Vou escrever mais posts sobre o que o Senhor tem me ensinado a cada dia.
Hoje vou deixar para vocês um texto do Marcos Botelho (confira o site dele q é super legal!!!!).
Vamos lá, people!!!
Nestes últimos dias só tenho respondido a mesma pergunta repetidas vezes: Você está preparado para o casamento?
Lógico que respondo: estou! Mesmo sabendo que é muito mais que palavras, é algo que acontece bem antes da cerimônia de casamento.
O que é estar preparado para o casamento?
É ter certeza de que gosta da pessoa com quem está casando? Isso é muito importante, mas não, não significa que alguém está pronto para casar porque gosta da pessoa.
É ter dinheiro para casar e sustentar o cônjuge? Também é importante, mas está longe de significar estar pronto para casar.
É estar maduro, olhar que já experimentou quase tudo na vida e chegar a conclusão de que está na hora de firmar um relacionamento? Também não.
É quando todos olham para vocês dois e falam que vocês formam um ótimo casal? Acredito que isso é uma dica, mas que não significa estar pronto para casar.
O que é estar pronto para casar então?
Um bom tempo atrás, conversando com um amigo que tinha passado por uma separação, descobri algo muito importante que está nas entrelinhas do amor e que é a base para saber se você está pronto para casar.
Pois descobri, antes mesmo de casar, com companheiros casados, que chegarão dias na vida de casado onde nem você e nem a pessoa estão atraentes, onde o sexo não está mais tão gostoso e que dura alguns minutos, alguns dias um vai estar tão chato a ponto de ser insuportável e que você vai olhar e pensar: a pessoa que eu casei não é esta?
São fases que não duram para sempre, mas que muitos casais não conseguem passar por ela. É um vale onde o amor é colocado em cheque e quase nunca chega em dois ou três anos de namoro. Vem depois que já está casado, onde se perdeu a novidade, onde o pior do outro se encontra.
O que vai manter os dois casados é a mesma coisa que solidificou o amor para a decisão de se casar: O compromisso.
Isso mesmo, você sabe que está pronto para casar quando você toma um compromisso com Deus, com o cônjuge e principalmente com você mesmo. É uma decisão de estar do lado desta pessoa para amá-la, pois foi firmado em um compromisso sagrado.
Esta é uma decisão, pelo menos no meu caso, que se toma sozinho em seu quarto. É uma consciência de entrega, de hombridade, uma decisão de vida selada por Deus na sua alma.
Nos dias bons, esta decisão nem precisará ser lembrada, serão dias de alegria, descoberta, de prazer e júbilo. Mas nos vales escuros, quando nada der certo, a angústia assolar a alma, o inimigo jogar na cara as varias coisas que você fez em “vão” para seu cônjuge, quando você pensar que o amor se esfriou ou não existe mais, você vai encontrar na raiz desta árvore murcha o compromisso selado por Deus.
E na solidão da sua alma, vai respirar fundo, se humilhar e continuar caminhando clamando: Senhor abrevia este vale sombrio, pois sei que vai passar e vou ter prazer e jubilo de novo!
Sabemos quando estamos prontos para casar, quando o amor solidificado em um compromisso interno de ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-a e respeitando-a até que a morte nos separe.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Uma mullher confiável?
O amor de Deus transformou a mulher samaritana.
Trata-se de alguém muito vulnerável. Em primeiro lugar, discriminada. É samaritana, odiada pelos judeus.
Em segundo, vítima de machismo. É uma mulher tratada como inferior pelos homens.
Terceiro, é divorciada, não uma vez, nem duas. Vamos ver se conseguimos contar. Quatro? Cinco? Cinco casamentos naufragaram e agora ela divide a cama com um homem que lhe prometeu aliança.
Visualizo-a, modernamente, como uma frequentadora de happy-hours que vive com seu companheiro bêbado. Voz rouca, hálito de cigaro, um vestido decotado e curto. Certamente não era um dos melhores exemplos da Samaria. De modo algum você a escalaria para ministrar um curso bíblico para mulheres.
Isso é o que torna a atitude de Jesus ainda mais surpreendente. Ele não apenas a escalou para o curso, mas lhe deu a tarefa de evangelizar toda a cidade. Antes do entardecer ouve-se sobre um homem que diz ser Deus. "[...] Ele me disse tudo o que tenho feito" (João 4:39), conta a mulher, deixando subentendido o óbvio, "e me amou mesmo assim".
Um pouco de chuva pode reerguer o talo de uma flor. Um pouco de amor pode mudar uma vida.
Max Lucado
Trata-se de alguém muito vulnerável. Em primeiro lugar, discriminada. É samaritana, odiada pelos judeus.
Em segundo, vítima de machismo. É uma mulher tratada como inferior pelos homens.
Terceiro, é divorciada, não uma vez, nem duas. Vamos ver se conseguimos contar. Quatro? Cinco? Cinco casamentos naufragaram e agora ela divide a cama com um homem que lhe prometeu aliança.
Visualizo-a, modernamente, como uma frequentadora de happy-hours que vive com seu companheiro bêbado. Voz rouca, hálito de cigaro, um vestido decotado e curto. Certamente não era um dos melhores exemplos da Samaria. De modo algum você a escalaria para ministrar um curso bíblico para mulheres.
Isso é o que torna a atitude de Jesus ainda mais surpreendente. Ele não apenas a escalou para o curso, mas lhe deu a tarefa de evangelizar toda a cidade. Antes do entardecer ouve-se sobre um homem que diz ser Deus. "[...] Ele me disse tudo o que tenho feito" (João 4:39), conta a mulher, deixando subentendido o óbvio, "e me amou mesmo assim".
Um pouco de chuva pode reerguer o talo de uma flor. Um pouco de amor pode mudar uma vida.
Max Lucado
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Amor de Deus,
Comportamento
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
O Pioneiro dos Pioneiros (Bob Young)
Olá, galerinha!!! Tudo bem com vcs? Espero que sim, meus queridones e queridonas!!!
Hoje trago uma reportagem super legal do Ziel Machado, um dos ativistas do movimento estudantil cristão nas universidades, em especial a querida ABU ( Aliança Bíblica Universitária ) a qual Deus me deu de presente a oportunidade de fazer parte. Vamos lá!!!!
São Paulo, década de 90. Cedo ainda chego ao escritório nacional da ABU. Antes de me dirigir a minha sala, preparo o meu café para começar o dia com ânimo. No caminho, percebo certa agitação alegre - era uma chamada telefônica e pelo brilho no olhar de quem atendia deduzi que era algo muito bom. E de fato era, pois viria nos visitar Robert (Bob) Young, um de nossos pioneiros, personagem importante da história do movimento estudantil brasileiro.
Começamos a fazer planos de como poderíamos expressar nossa gratidão por tantos anos de trabalho fiel entre nós.
No dia marcado para a visita, me encontro com Bob para levá-lo a um lugar especial. Acho que ele notou minha preocupação e se antecipou sugerindo um lugar bem simples onde pudéssemos conversar, e assim foi. Depois das frases introdutórias pedi a ele que me contasse as histórias que não estão nos registros oficiais, ele aceitou o desafio e abriu um mundo novo para mim que agora compartilho com vocês.
A primeira está relacionada ao custo da opção pela obediência e outra relacionada ao chamado e a visão como fonte de motivação.
Quando Bob recebeu o chamado de vir à America Latina para iniciar a obra estudantil (durante o seu tempo de oração num acampamento do movimento americano), ele compartilhou a visão com seus amigos e eles decidiram apoiá-lo de duas formas - arrecadando recursos para comprar a passagem e se comprometendo com uma ajuda mensal de 100 dólares.
Assim, ele deixa o grupo e se dirige à América Latina. No caminho ao Brasil passa pelo Peru e ali encontra um estudante de Pedagogia com quem compartilha a visão da obra estudantil e decide desafiá-lo a se tornar obreiro. Como então sustentar este obreiro? A decisão tomada foi dividir com ele o que ele receberia do seu grupo de apoio, e assim, com apenas 50 dólares chegou ao Brasil para iniciar o ministério da ABU (a escolha do nome é uma outra história na casa de um pastor de Recife).
Quando o encontrei, notei que seu vigor e ânimo contrastavam com seus cabelos completamente brancos e perguntei sobre seus planos futuros. Pensei que me falaria de sua vida de avô e de como estava pensando em desfrutar de sua aposentadoria. Ledo engano! Bob e Inga, sua esposa, estavam de malas prontas para Kiev – Ucrânia.
Haviam se apresentado como professores voluntários para universidade de Kiev, ele de Psicologia e ela de Inglês. Iriam morar na residência estudantil e assim poderiam iniciar mais um movimento estudantil, assim como tinham feito no Iraque, na África do Sul e no Irã (países onde haviam nascido cada um de seus filhos).
Surpreso, lhe perguntei se já não era hora de descansar. Ele me respondeu: "Ainda tenho em mim o mesmo sonho, visão e vigor da juventude, de ver a obra estudantil estabelecida em cada país". Enquanto nos despedíamos me lembrava da passagem da Escritura que diz que Calebe, diante do desafio de conquistar o Monte Hebron, nos altos de seus 80 anos, afirmou que ainda tinha o vigor e disposição dos 40 anos de idade.
Pensei na música Forever Young e cantei baixinho. "Quero ser como este Bob Young, Forever Young". A última vez que nos vimos foi em Cochabamba 1998, e ele continuava o mesmo. Antes que me esqueça, aquele ex-estudante peruano que ele desafiou e dividiu o salário também estava em Cochabamba, seu nome, Samuel Escobar.
Escrevo este texto no dormitório estudantil da Sup Agro, uma universidade em Montpellier, no sul da França. Pela janela vejo grupos de estudantes subindo e descendo a rua, estudantes pelos quais o coração do Bob decidiu amar. Por obediência a Jesus, ele pagou o preço do chamado e manteve até o fim a paixão e visão que o fez relativizar o peso da idade.
Um grande exemplo para todos nós, pois somos frutos desta paixão, chamados à mesma missão...
• Ziel Machado foi obreiro da ABU por 13 anos. Hoje Ziel é Secretário Regional da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos na América Latina.
* Robert Young faleceu no dia 19 de abril de 2010 aos 87 anos de idade.
“Bob foi um dos pioneiros do trabalho estudantil na América Latina. Hoje me lembrei de nossa viagem por estrada de Cochabamba a Lima. Viajamos por ar, por terra, por mar! Da fronteira entre Peru, Equador e Colômbia. Nestas viagens começaram alguns grupos que ainda existem até hoje. Eu o chamava de 'cigano' pioneiro da obra estudantil. Uma vida de entrega dedicada, alegre, e sacrifical ao Senhor, pelo ministério estudantil. Agradeçamos ao Senhor pela vida de Bob!", Samuel Escobar, teólogo e escritor, ex-assessor da IFES em vários países latino americanos, co-fundador da Fraternidade Teológica Latino Americana.
Hoje trago uma reportagem super legal do Ziel Machado, um dos ativistas do movimento estudantil cristão nas universidades, em especial a querida ABU ( Aliança Bíblica Universitária ) a qual Deus me deu de presente a oportunidade de fazer parte. Vamos lá!!!!
Ziel Machado |
Começamos a fazer planos de como poderíamos expressar nossa gratidão por tantos anos de trabalho fiel entre nós.
No dia marcado para a visita, me encontro com Bob para levá-lo a um lugar especial. Acho que ele notou minha preocupação e se antecipou sugerindo um lugar bem simples onde pudéssemos conversar, e assim foi. Depois das frases introdutórias pedi a ele que me contasse as histórias que não estão nos registros oficiais, ele aceitou o desafio e abriu um mundo novo para mim que agora compartilho com vocês.
A primeira está relacionada ao custo da opção pela obediência e outra relacionada ao chamado e a visão como fonte de motivação.
Quando Bob recebeu o chamado de vir à America Latina para iniciar a obra estudantil (durante o seu tempo de oração num acampamento do movimento americano), ele compartilhou a visão com seus amigos e eles decidiram apoiá-lo de duas formas - arrecadando recursos para comprar a passagem e se comprometendo com uma ajuda mensal de 100 dólares.
Assim, ele deixa o grupo e se dirige à América Latina. No caminho ao Brasil passa pelo Peru e ali encontra um estudante de Pedagogia com quem compartilha a visão da obra estudantil e decide desafiá-lo a se tornar obreiro. Como então sustentar este obreiro? A decisão tomada foi dividir com ele o que ele receberia do seu grupo de apoio, e assim, com apenas 50 dólares chegou ao Brasil para iniciar o ministério da ABU (a escolha do nome é uma outra história na casa de um pastor de Recife).
Ele se estabelece em São Paulo e descobre que com apenas 50 dólares ele só conseguiria se manter por duas semanas, mas não desiste e encontra uma alternativa: bananas. Isso mesmo, duas semanas se alimentando com bananas. Esse era o preço que sua obediência missionária lhe exigiu naquele momento.
Haviam se apresentado como professores voluntários para universidade de Kiev, ele de Psicologia e ela de Inglês. Iriam morar na residência estudantil e assim poderiam iniciar mais um movimento estudantil, assim como tinham feito no Iraque, na África do Sul e no Irã (países onde haviam nascido cada um de seus filhos).
Surpreso, lhe perguntei se já não era hora de descansar. Ele me respondeu: "Ainda tenho em mim o mesmo sonho, visão e vigor da juventude, de ver a obra estudantil estabelecida em cada país". Enquanto nos despedíamos me lembrava da passagem da Escritura que diz que Calebe, diante do desafio de conquistar o Monte Hebron, nos altos de seus 80 anos, afirmou que ainda tinha o vigor e disposição dos 40 anos de idade.
Pensei na música Forever Young e cantei baixinho. "Quero ser como este Bob Young, Forever Young". A última vez que nos vimos foi em Cochabamba 1998, e ele continuava o mesmo. Antes que me esqueça, aquele ex-estudante peruano que ele desafiou e dividiu o salário também estava em Cochabamba, seu nome, Samuel Escobar.
Escrevo este texto no dormitório estudantil da Sup Agro, uma universidade em Montpellier, no sul da França. Pela janela vejo grupos de estudantes subindo e descendo a rua, estudantes pelos quais o coração do Bob decidiu amar. Por obediência a Jesus, ele pagou o preço do chamado e manteve até o fim a paixão e visão que o fez relativizar o peso da idade.
Um grande exemplo para todos nós, pois somos frutos desta paixão, chamados à mesma missão...
• Ziel Machado foi obreiro da ABU por 13 anos. Hoje Ziel é Secretário Regional da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos na América Latina.
* Robert Young faleceu no dia 19 de abril de 2010 aos 87 anos de idade.
“Bob foi um dos pioneiros do trabalho estudantil na América Latina. Hoje me lembrei de nossa viagem por estrada de Cochabamba a Lima. Viajamos por ar, por terra, por mar! Da fronteira entre Peru, Equador e Colômbia. Nestas viagens começaram alguns grupos que ainda existem até hoje. Eu o chamava de 'cigano' pioneiro da obra estudantil. Uma vida de entrega dedicada, alegre, e sacrifical ao Senhor, pelo ministério estudantil. Agradeçamos ao Senhor pela vida de Bob!", Samuel Escobar, teólogo e escritor, ex-assessor da IFES em vários países latino americanos, co-fundador da Fraternidade Teológica Latino Americana.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Quem ama espera...
Ariane Nishimura
Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. E quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas a aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato.
Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós. Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar.
Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma benção muito maior.
Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.
Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é ter relações e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não.
Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus pra você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.
Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, tem relações, e se não tem, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.
"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (I Corinthios 13:4-7).
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