Sede... Fome...

“Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água.”

Eu estou neste momento. Quero Deus, quero ser uma cristã diferente. Quero mergulhar em Sua presença, me esvaziar de mim mesma e me transbordar dEle. Devemos lutar contra a rotina, contra a religiosidade que acaba nos afastando do Pai.

Deus não quer uma juventude fora de foco, uma juventude que não busca uma vida de intensidade com o Pai! Deus não quer uma juventude que reclama da sua igreja, que reclama que o repertório do coral é chato, que o seu pastor não dá atenção ao ministério jovem como deveria ...), que “isso” e “aquilo”; que fica envolta em reuniões e planejamentos infindáveis para projetos improváveis. Deus quer ver em nós a sede (por ele) como de um corredor de maratona em seus últimos metros. Deus sonha com uma juventude que o busca ansiosamente!

Quero gritar: “Já estou crucificada com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.” (Gl. 2.20).

Quero buscá-lo intensamente, como uma corsa, que sedenta anseia pelas águas. Só a presença do Espírito Santo pode satisfazer a minha sede. A sede de água viva (João 4.1-4).

Para o povo da Palestina, "água viva" era água corrente de um rio ou água que jorrava de um poço, em oposição à água estagnada de uma cisterna. Deus queria que seu povo o buscasse como se busca a fonte de água viva. Quando Jesus falou de água viva, Ele estava, na verdade, falando do Espírito. Essa água não seca; o Espírito a faz brotar no interior dos que nele crêem como uma nascente que limpa, renova e se escoa como um rio de amor, vida e verdade. Ezequiel predisse que o rio de água viva ficava cada vez mais profundo à medida que fluía a partir de sua nascente "Nas duas margens do rio, crescerão árvores frutíferas de todo tipo. As suas folhas nunca murcharão, e as árvores nunca deixarão de dar frutas.

Não quero viver uma quase bênção, uma quase unção, um quase milagre, uma quase comunhão com Deus, uma quase santidade, uma quase adoração... Com Deus, não dá pra viver no “quase”... Ou a gente se dispõe a mergulhar mesmo, sem reservas, na presença de Deus ou simplesmente fica às margens, observando os outros e pensando: “Como seria se eu estivesse ali?”