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sexta-feira, 19 de julho de 2013
Disseram que eu não ia conseguir...
Olá, meus queridos e queridas! Peço perdão por não estar blogando com tanta frequência. É que a vida está bem corrida mesmo!
Vida de casada é muito boa, mas traz muitas responsabilidades. Agora vc é responsável pelo funcionamento do seu lar, tem que limpar, lavar, passar, fazer compras, etc, etc, etc... agora valorizo muito mais a minha mãezinha! rs. Além disso, tenho os meus trabalhos na igreja, meu trabalho normal e a pós-graduação em Direito Internacional... Ufa!
Queria conversar com vocês sobre um assunto que tem falado muito comigo nesses dias. Também estou na luta para me tornar uma boa motorista. Já sou habilitada, mas não adianta, a prática leva tempo e você só aprende mesmo dirigindo. Estou com dificuldades no estacionamento do meu apê, que é bem apertado e sempre tem um carro na frente do meu, que tenho que empurrar pra sair com o meu em um espaço minúsculo.
Um dia, eu tentei tirar o carro e estava muuuuito apertado, eu não conseguia tirar. Sou muito cuidadosa e prefiro não fazer "aventuras". Uma vizinha estava passando e ela dirige. Pedi ajuda pra ela olhar os lados e eu não bater. Ela parou para me ajudar.
Como o inimigo é astuto, colocou na hora um senhor que é vizinho para ficar olhando do apartamento dele o que estávamos fazendo. Ela ajudando e eu saindo. O cara começou a rir e fazer tsc, tsc. Parecia até que estava com espírito maligno. Eu na hora me enchi de vergonha e desisti de tirar o carro, agradeci a vizinha e ela foi embora. Tinha ficado nervosa e minhas pernas tremiam nos pedais. Não podia sair daquele jeito. Fechei a janela do carro (que tem vidro escuro) e comecei a chorar muito. Me achei a mais burra de todas por não conseguir tirar o carro. E aquele cara ria...
Naquele momento, tinha desistido de dirigir. Não ia mais pegar o carro, fiquei com medo. E como chorei naquele dia... O Tiago estava no trabalho, liguei para ele e ele tentou me acalmar. Mas o negócio era comigo. Entre mim e Deus. Eu tinha que enfrentar aquela fobia toda.
Dois dias depois, decidi pegar o carro para sair e o mesmo cara estava na janela. Sorte que a síndica me ajudou a tirar o carro. Pensei: Eu tenho que vencer, Jesus vence por mim! Pedi ao Espírito Santo que tomasse minhas mãos e meus pés para eu dirigir. E dirigi sozinha, lindamente, e estacionei depois direitinho.
Nem acreditei que eu tinha dirigido tão bem, tão calma. O nervoso só faz com que façamos besteira. Temos que buscar em Deus a nossa estabilidade emocional, para vencer todos esses desafios. Jesus te acalma quando vc pede. O Espírito Santo domina seu ser quando vc diz que precisa dEle naquele momento. Ainda tenho muito a aprender, mas nesse caminho eu não estou sozinha. Jesus luta por mim.
Queria deixar para vocês um trecho do filme "Homens de Honra" que fala muito ao meu coração. Quando vc quer alguma coisa, não desista fácil. Lute pelo que sonha. Será muitas vezes um caminho de pedras tortuosas, mas no final, a vitória terá um sabor de sorvete de chocolate!!! rs. Disseram que vc não ia conseguir??? Vão enrolar a língua e ver a linda obra que Deus fará em você!
O verdadeiro amor lança fora todo o medo. E nosso amor maior é Cristo! :-D
Um mega abração fraternal em Jesus!
Motivação - Filme: Homens de Honra
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Ser feliz...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas humildade para reconhecer os erros, sabedoria para receber uma crítica injusta, coragem para ouvir um não, sensibilidade para dizer "eu te amo", desprendimento para falar: Eu preciso de você. Augusto Cury
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Por que dia 9 de julho é feriado em São Paulo?
Quem mora no Estado de São Paulo já começou a contagem regressiva: na próxima terça-feira, dia 9 de julho, é feriado. Mas você sabe o porquê?
O recesso foi criado em 1997, mas até hoje tem muita gente que ainda não sabe o motivo. O curioso é que no aniversário de 16 anos de existência desse feriado, sua memória nunca esteve tão viva. O dia 9 de julho é uma data que relembra um levante da população paulista contra o governo – a Revolução Constitucionalista de 1932 –, parecido com a onda recente de manifestações, que, coincidentemente, também teve em São Paulo uma de suas principais origens.
O ano era 1932 e fazia dois anos que Getúlio Vargas havia assumido a presidência da República, após um episódio que ficou conhecido como Revolução de 30. Ela colocou fim à República Velha e, apesar de ter entrado para a história com o nome de "Revolução", consistiu, na verdade, em um golpe de Estado.
Getúlio perdeu as eleições de 1930 para Julio Prestes, candidato indicado pelo governo paulista. Durante toda a República Velha imperou a famosa política do café com leite, em que Minas Gerais e São Paulo se alternavam na indicação de candidatos à presidência da República. Essa prática, entretanto, acabara de ser rompida, quando o então presidente Washington Luís, indicado por SP, recusou-se a indicar um candidato mineiro.
Getúlio não se conformou com a derrota eleitoral e, apoiado principalmente pelos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, começou a estruturar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito. Com apoio militar, o objetivo foi conquistado e Getúlio assumiu a presidência, dando início a um Governo Provisório.
Deste modo, o então presidente suspendeu a Constituição e nomeou interventores em todos os estados e dissolveu o congresso nacional, os congressos estaduais (câmaras e senados estaduais) e as câmaras municipais. Para São Paulo, o primeiro designado foi o tenente João Alberto Lins de Barros, seguido de uma série de sucessores que não agradavam a oligarquia paulista.
Em 1932 a irritação dos paulistas com Getúlio Vargas não cedeu com a nomeação do paulista Pedro Manuel de Toledo como interventor do estado, pois, devido à interferência constante dos tenentes, ele não conseguia autonomia para governar.
A primeira grande manifestação foi um megacomício na Praça da Sé, no dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 1932, com um público estimado em 200.000 pessoas. Em maio de 1932, ocorreram vários comícios constitucionalistas.
O Partido Republicano Paulista e o Partido Democrático de São Paulo, que antes apoiavam a Revolução de 1930, uniram-se, em fevereiro, na Frente Única para exigir o fim do "Governo Provisório" e uma nova Constituição. Assim, São Paulo inteiro estava contra Getúlio.
A gota d'água foi o assassinato de quatro estudantes paulistas por partidários de Getúlio. O episódio entrou para história como M.M.D.C., as iniciais dos nomes dos jovens mortos: Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo. A data do crime, 23 de maio de 1932, marcou o início de uma série de protestos. No dia 9 de julho, as manifestações incorporaram uma nova causa: a redemocratização através da elaboração de uma nova Constituição. Iniciava-se a Revolução Constitucionalista de 1932, nome oficial do feriado da próxima terça-feira.
Apesar de o Governo Provisório getulista insistir que a mobilização paulista era desnecessária, uma vez que já havia novas eleições marcadas, muitos historiadores acreditam que elas não teriam se concretizado sem os protestos. Mais de 35 mil paulistas lutaram contra 100 mil soldados de Vargas. Cerca de 890 pessoas morreram nos combates, que duraram até 2 de outubro de 1932, quando os revolucionários foram derrotados pelas tropas do governo.
Entretanto, várias conquistas democráticas posteriores são creditadas às manifestações paulistas. Em 1933, o povo elegeu uma Assembleia Nacional Constituinte para a elaboração da nova Constituição que entrou em vigência em 1934. Além disso, essas foram as primeiras eleições nacionais em que as mulheres puderam votar e também em que o voto foi secreto.
Assim como na onda de manifestações que vivemos hoje, é muita ingenuidade achar que todos esses episódios da década de 30 não foram influenciados por interesses questionáveis de ambos os lados. É importante lembrar que a insatisfação paulista teve um estopim claro: o fim da política do café com leite, que vinha beneficiando o Estado até então.
O feriado de 9 de julho tem a cara do Brasil e deve servir para mostrar que as mobilizações populares, embora alcancem algumas conquistas, podem ser usadas também por outros interesses. Mas, ainda assim, isso não pode ser motivo para desmerecer ou desacreditar na força que o povo tem para promover mudanças políticas.
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